Entenda tudo sobre EPMS

EPMS: Monitoramento e Gestão de Energia em Ambientes Críticos

O EPMS (Energy and Power Management System), ou Sistema de Gerenciamento de Energia e Potência, é uma tecnologia essencial para o monitoramento e a gestão eficiente do consumo de energia em ambientes de missão crítica, como Data Centers, hospitais e indústrias de alta demanda energética. O objetivo do EPMS é fornecer uma visão abrangente e em tempo real do uso de energia em um ambiente, garantindo que todas as operações aconteçam de forma segura e eficiente, minimizando desperdícios e reduzindo custos operacionais.

O EPMS permite o controle preciso de equipamentos elétricos e de sistemas de energia, monitorando indicadores essenciais como tensão, corrente, potência e condições de carga. Dessa forma, ele ajuda as equipes a identificar problemas antes que eles se tornem críticos, garantindo a continuidade operacional e a segurança dos sistemas.

Como Funciona o EPMS?

O EPMS atua integrando sensores e dispositivos de monitoramento que capturam dados sobre o consumo de energia de cada sistema ou equipamento. A central de gerenciamento captura os dados onde são processados e analisados. A plataforma então disponibiliza relatórios detalhados e alarmes em tempo real, permitindo uma resposta rápida a qualquer anomalia no consumo de energia.

Alguns dos principais componentes do EPMS incluem:

  1. Medidores de Energia: Capturam informações sobre consumo de energia e parâmetros elétricos.
  2. Controladores e Sensores: Registram dados sobre condições ambientais e operacionais.
  3. Sistema de Alarme: Emite alertas em caso de desvios, permitindo correções imediatas.
  4. Painel de Controle Central: Exibe relatórios e permite a análise de dados em tempo real, facilitando a tomada de decisão.

O EPMS pode ser integrado com outros sistemas, como o BMS (Building Management System) e o DCIM (Data Center Infrastructure Management), permitindo uma gestão holística e inteligente de todos os recursos do ambiente crítico.

Benefícios do EPMS

A adoção de um sistema EPMS oferece diversos benefícios que vão desde a segurança operacional até a redução de custos. Entre os principais estão:

  1. Eficiência Energética: O EPMS identifica pontos de consumo excessivo e desperdícios, permitindo que ajustes sejam feitos para melhorar a eficiência energética.
  2. Redução de Custos: Com um monitoramento detalhado, é possível otimizar o uso de energia, reduzindo as contas de energia elétrica e custos operacionais.
  3. Segurança e Confiabilidade: O sistema ajuda a prevenir falhas elétricas, garantindo a continuidade das operações e a proteção de equipamentos críticos.
  4. Sustentabilidade: Ao otimizar o consumo de energia, o EPMS contribui para a redução das emissões de carbono e o uso mais responsável dos recursos naturais.

Em ambientes como Data Centers, onde a disponibilidade de energia é vital para a continuidade dos serviços, o EPMS é essencial para evitar falhas que poderiam afetar diretamente a operação e gerar custos altos.

Aplicações do EPMS em Ambientes Críticos

O EPMS é especialmente valioso em ambientes críticos onde a continuidade e a estabilidade da energia são fundamentais. Veja como ele é aplicado em alguns setores:

  • Data Centers: Com o consumo constante de energia e a necessidade de alta confiabilidade, o EPMS ajuda a monitorar o uso de energia, identificar picos de consumo e garantir que a infraestrutura suporte a carga sem interrupções. Ele também auxilia no gerenciamento de sistemas de backup e no monitoramento da eficiência de refrigeração.
  • Hospitais: Em ambientes hospitalares, onde equipamentos médicos dependem de energia ininterrupta, o EPMS assegura que a energia seja distribuída de forma segura e estável, protegendo tanto os pacientes quanto os profissionais.
  • Indústrias: No setor industrial, o EPMS monitora o consumo de grandes maquinários e evita paradas inesperadas, além de auxiliar na redução dos custos de energia e no planejamento de manutenção preventiva.

EPMS e Sustentabilidade

Em um cenário onde a sustentabilidade se torna cada vez mais essencial, o EPMS é um aliado importante. Ele não apenas reduz o consumo de energia e os custos operacionais, mas também ajuda empresas a monitorarem suas emissões de carbono e a identificarem oportunidades de melhorias ambientais. Integrado a outras soluções, como o sistema de gerenciamento de edifícios (BMS), o EPMS pode contribuir para que empresas atinjam metas de sustentabilidade e certificações como LEED, melhorando sua imagem e seu compromisso com o meio ambiente.

Tendências e o Futuro do EPMS

O futuro do EPMS está ligado à evolução de tecnologias como a Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial e big data. A integração com a IoT permite que ainda mais sensores sejam utilizados, aumentando a precisão dos dados coletados e permitindo um controle mais detalhado. A inteligência artificial, por sua vez, facilita a análise preditiva, permitindo antecipar problemas e fazer ajustes antes mesmo que ocorram falhas.

Essas tecnologias tornarão o EPMS ainda mais eficaz e acessível, integrando-se facilmente com outras plataformas e oferecendo insights mais profundos para otimização de operações em ambientes de missão crítica.

Entenda o BIM: A Revolução na Construção e Engenharia

O que é BIM?

O BIM (Building Information Modeling), ou Modelagem da Informação da Construção, é uma metodologia revolucionária para o setor de construção, engenharia e automação predial. Mais do que um modelo 3D, o BIM é uma abordagem que integra informações sobre materiais, sistemas, cronogramas e orçamentos em um ambiente digital único, abrangendo todas as fases de um projeto — da concepção à operação. Através do BIM, engenheiros, arquitetos e gestores podem colaborar em tempo real, antecipando problemas e reduzindo custos.

Níveis de Detalhamento no BIM (LOD – Level of Development)

O conceito de Níveis de Detalhamento (LOD) no BIM refere-se à quantidade e precisão das informações contidas no modelo em cada fase do projeto. Esses níveis variam conforme o desenvolvimento e exigências de cada etapa:

  1. LOD 100 – Conceitual: Representação básica com informações limitadas, usada para estudos iniciais de viabilidade.
  2. LOD 200 – Desenvolvimento: Modelos com informações geométricas aproximadas e dados genéricos sobre os elementos. Utilizado para estimativas preliminares e design.
  3. LOD 300 – Documentação: Modelo com dados precisos para construção. Inclui dimensões exatas e detalhes geométricos.
  4. LOD 400 – Fase Executiva: O modelo representa como os elementos serão fabricados e instalados, com dados de construção e montagem.
  5. LOD 500 – Modelo Como Construído: Modelo final, ou “As-Built”, refletindo o estado exato da construção finalizada. É essencial para a manutenção e operação.
Explicação do níveis LOD BIM

As Dimensões do BIM: Mais do que Apenas 3D

O BIM é conhecido principalmente por sua capacidade de criar modelos 3D, mas ele incorpora várias dimensões que acrescentam outras camadas de informação ao modelo:

  1. 3D – Dimensão Espacial: Representa a geometria do edifício, permitindo a visualização e análise estrutural.
  2. 4D – Planejamento Temporal: Associa o cronograma de construção ao modelo, ajudando a planejar as fases e a sequência de execução.
  3. 5D – Orçamento e Custos: Integra dados financeiros ao modelo, permitindo cálculos precisos de orçamento e acompanhamento de custos ao longo do projeto.
  4. 6D – Sustentabilidade: Foca na análise energética e sustentabilidade do edifício, incluindo simulações de eficiência energética e impacto ambiental.
  5. 7D – Gestão de Operações e Manutenção: Facilita a gestão de ativos e manutenção pós-construção, armazenando informações para operações futuras e gestão de ciclos de vida.

Tipos de Arquivos BIM e Interoperabilidade

Os modelos BIM são suportados por uma variedade de formatos de arquivos, cada um com características específicas para atender diferentes necessidades de projeto:

  • IFC (Industry Foundation Classes): Um formato aberto e amplamente aceito, que permite a troca de informações entre diferentes softwares. É essencial para garantir a interoperabilidade entre plataformas.
  • RVT (Revit): Formato nativo do Autodesk Revit, um dos softwares BIM mais populares, especialmente utilizado em arquiteturas detalhadas e projetos de construção.
  • DWG: Embora seja tradicionalmente associado ao CAD, o DWG ainda é útil para documentos e desenhos 2D que podem ser integrados ao modelo BIM.
  • NWD (Navisworks): Formato para visualização e análise de modelos BIM, muito utilizado para revisar e coordenar projetos complexos.

A interoperabilidade é essencial no BIM, pois permite que diferentes equipes e softwares trabalhem em conjunto. O formato IFC é especialmente importante, pois promove a compatibilidade entre plataformas, reduzindo problemas de comunicação e integrando dados de diferentes fontes.

Parametrização no BIM: Flexibilidade e Controle

A parametrização é uma das características mais poderosas do BIM. Isso significa que cada elemento no modelo BIM possui dados associados, que podem ser ajustados e configurados de acordo com as necessidades do projeto. Um exemplo simples seria uma porta, que, em um modelo parametrizado, teria informações como altura, largura, material e fabricante. Se essas variáveis forem alteradas, o modelo se ajusta automaticamente para refletir essas mudanças, garantindo consistência.

A parametrização permite também a padronização de elementos repetidos no projeto, como janelas, dutos de HVAC, ou luminárias, facilitando alterações em massa e promovendo a precisão. Além disso, ela permite a criação de famílias de objetos, onde todos os elementos compartilham certas características e podem ser gerenciados como um conjunto, oferecendo flexibilidade e rapidez nas adaptações do projeto.

Como o BIM Funciona na Prática? Aplicações em Ambientes Críticos

Imagine a construção de um Data Center. A precisão e a coordenação são essenciais, pois cada erro pode significar altos custos e perda de eficiência energética. No BIM, as equipes de design, engenharia e construção podem colaborar em um modelo unificado, integrando dados de sistemas como HVAC, proteção contra incêndio e automação predial (BMS e EPMS). Dessa forma, todos os aspectos críticos do Data Center são planejados com exatidão, reduzindo desperdícios e otimizando o uso de recursos.

Durante a construção, o BIM permite que o projeto evolua conforme necessário, facilitando ajustes sem perda de dados ou retrabalho. Na fase de operação, o modelo BIM serve como um manual vivo, contendo informações atualizadas sobre manutenção e gestão de ativos, apoiando as operações de longo prazo.

Desafios e o Futuro do BIM

Apesar de suas vantagens, a adoção do BIM apresenta alguns desafios. Primeiramente, o custo inicial de implementação e a necessidade de treinamento especializado podem ser barreiras. Além disso, a falta de padronização completa entre os diferentes softwares dificulta a integração. Porém, a tendência é que o BIM evolua para um ambiente ainda mais colaborativo, integrando-se a tecnologias como IoT, inteligência artificial e realidade aumentada, criando uma nova era de automação e controle em edifícios.

Com essas melhorias, o BIM não será apenas um modelo, mas um ecossistema dinâmico, onde o edifício se “comunica” com os operadores em tempo real, oferecendo informações sobre seu desempenho e ajudando a planejar e otimizar intervenções futuras.

Proteção contra incêndios em data centers – RTI Novembro 2024

A Revista RTI de Novembro de 2024 traz a entrevista de nosso Consultor Sênior Cláudio Cardoso sobre proteção contra incêndios em data centers.

“A C3 Consulting, localizada em São Paulo, é especializada em projetos de engenharia, consultoria e assessoria com foco em soluções para incêndios e data centers. “Temos um time de especialistas com experiência combinada de mais de 30 anos em diversos segmentos, como civil, arquitetura, ar-condicionado, elétrica, cabeamento, incêndio, controle de acesso e automação, ou seja, um pacote completo para projetar e construir um data center”, afirma o consultor sênior Claudio Cardoso, engenheiro com mais de 25 anos de experiência no setor. Em pouco mais de dois anos de atuação, a C3 Consulting executou mais de 50 projetos e serviços para empresas como V.Tal, Taesa, Microsoft, GM, Furnas e Vale. “Com nossa articulação e networking comercial, estamos realizando importantes projetos e conquistando clientes renomados, que buscam o atendimento a normas internacionais e certificações técnicas que podemos oferecer”, destaca.

Para estar alinhada aos padrões de segurança e desempenho, a C3 Consulting é membro de diversas entidades, como a ABDC – Associação Brasileira de Data Centers, a NFPA – National Fire Protection Association e a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, além de contribuir no Comitê Técnico CB-021 (Tecnologias da Informação e Transformação Digital) e da Comissão de Estudo 39, que está elaborando a norma brasileira de data centers, a NBR ISO/IEC 22237.

Dividida em sete partes, a norma NBR ISO/IEC 22237 abordará os diferentes aspectos relacionados a data centers, desde o design até a gestão e operações. As partes 1, 3, 4 e 5 já foram publicadas pela ABNT. A parte 6 trata de segurança em data centers, incluindo proteção contra incêndio, controle de acessos não autorizados e segurança patrimonial e ambiental. “Contribuímos com a tradução da ISO/IEC 22.237 e estamos incluindo adaptações”, diz Cardoso, coordenador da parte 6.

Segundo ele, depois a norma seguirá para consulta pública e a expectativa é que até o início do ano de 2025 seja publicada. A proteção contra incêndio compreende aspectos como a detecção de fumaça, detecção precoce, combate por gás e combate por watermist (água em névoa). A segurança patrimonial está ligada ao controle de acesso, liberação e travamento de portas e uso de câmeras de CFTV capazes de detectar riscos e focos de incêndio. Por fim, a segurança ambiental compreende o monitoramento de parâmetros como a temperatura e umidade do ar. O time da C3 Consulting também participa do CB 24 – Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio da ABNT, que publicou recentemente a NBR 17186/2024 – Sistema de proteção contra incêndio por watermist.

Para extinção do incêndio, com a decisão da 3M de encerrar a fabricação do agente extintor limpo Novec 1230 a partir de 2025, a C3 Consulting tem especificado agentes extintores gasosos limpos, como IG-1 (argônio), IG-100 (nitrogênio), IG-55 (nitrogênio e argônio) e IG-541 (52% nitrogênio, 40% argônio e 8% de CO2). “Os gases inertes voltaram a ser uma opção muito interessante. A tecnologia evoluiu. Antes o sistema era complexo, com muitas válvulas de redução de pressão, cilindros apenas a 200 bar, tubulações Sch 80 a Sch 120 e uma série de questões técnicas que tornavam o sistema caro de instalar e manter. Hoje, todas as tecnologias de gases inertes usam descarga controlada de baixa pressão. As válvulas são diferentes e as tubulações são Sch 40. Então hoje projetamos muito mais os agentes extintores gasosos inertes, que realmente são da atmosfera”, diz.

Estudos mostram que agentes extintores químicos como FK 5-1-12 ou FM 200 são mais caros na recarga, além de a cada cinco anos ser necessário realizar o teste hidrostático da NR-13. “Ao longo de 10 anos, o usuário vai ter que custear recarga parcial pelo menos duas vezes. Se ele implantar o agente extintor inerte, daqui a cinco anos ele pode repor com custo irrisório quanto ao gás propriamente dito”, diz. A figura abaixo mostra que vale a pena pensar no TCO – Total Cost of Ownership na hora de se decidir entre químicos e inertes.

Segundo o consultor sênior, na Europa e EUA muitos projetos voltaram a preferir o uso da água para extinção de incêndio, com sprinklers com pre-action ou watermist, sendo que este último não danifica, não causa curto-circuito e é aprovado para uso em data centers por vários órgãos. “Há novas formas de ver o data center em função da velocidade da troca de tecnologias. A cada cinco anos os equipamentos já foram todos trocados. Então o uso de caros e complicados sistemas de combate está sendo repensado”, finaliza.”

Veja a entrevista completa:

https://issuu.com/aranda_editora/docs/rti_novembro_2024/16: Proteção contra incêndios em data centers – RTI Novembro 2024

O que são gases inertes?

Gases inertes são elementos químicos que, por sua estabilidade natural, reagem muito pouco com outros compostos. Isso os torna ideais para diversas aplicações, especialmente na proteção contra incêndios e em processos industriais onde é necessário evitar reações químicas indesejadas.

O Que Define um Gás Inerte?

Um gás inerte é conhecido por ser “indiferente” a reações químicas. Isso se deve à sua estrutura química: eles possuem uma camada de elétrons completa, o que lhes dá uma estabilidade natural. Entre os gases inertes mais comuns, encontramos o hélio, neônio, argônio e xenônio, conhecidos também como gases nobres. O nitrogênio também é considerado inerte em algumas aplicações, mesmo não pertencendo a esse grupo.

Como os Gases Inertes Ajudam na Proteção Contra Incêndios?

Quando falamos de segurança contra incêndios, os gases inertes são muito usados em sistemas de supressão, especialmente em locais onde a água não é uma opção – como data centers, salas de servidores, museus e outros ambientes com equipamentos sensíveis. Esses gases funcionam reduzindo o oxigênio do ambiente a um nível que apaga as chamas, mas que não é perigoso para as pessoas.

Principais Vantagens:

  • Proteção sem danos: Ao contrário da água, os gases inertes não danificam equipamentos ou documentos.
  • Segurança para ocupantes: Usados na quantidade certa, esses gases são seguros para pessoas.
  • Funcionamento eficiente em locais fechados: Como o gás se espalha facilmente em áreas bem vedadas, ele é perfeito para ambientes onde a segurança depende de uma resposta rápida ao fogo.

Perspectivas do Mercado de Gás Inerte

O mercado de gás inerte, avaliado em US$ 13,17 bilhões em 2023, tem uma expectativa de crescimento significativa, podendo alcançar US$ 25,22 bilhões até 2031, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 8,63% no período de 2024 a 2031. Esse mercado abrange a produção, distribuição e uso de gases que não reagem quimicamente em condições normais, como o nitrogênio, argônio, hélio e dióxido de carbono. Eles são amplamente utilizados em setores como alimentos e bebidas, farmacêutico, eletrônicos e soldagem. Com o aumento da industrialização e a demanda por segurança, o mercado de gases inertes tem crescido significativamente, pois esses gases são essenciais para criar ambientes controlados que minimizem riscos de incêndio e contaminação.

Um dos principais motores desse mercado é a crescente aplicação em conservação de alimentos. Gases inertes são usados em embalagens de atmosfera modificada (MAP), um processo que prolonga a vida útil de produtos perecíveis substituindo o oxigênio por gases inertes, retardando a oxidação e inibindo o crescimento de microrganismos. Com o aumento da demanda por alimentos frescos e menos processados, a busca por soluções de embalagem com gases inertes tem aumentado, incentivando as empresas a investir em tecnologias inovadoras para preservar a qualidade e segurança dos alimentos.

Outro segmento importante é o de soldagem, onde gases inertes como argônio e hélio protegem o local da solda contra gases atmosféricos, prevenindo oxidações e contaminações que possam comprometer a qualidade. A indústria de soldagem está se modernizando, e com a adoção de técnicas de ponta, a demanda por gases inertes nesse setor também cresce, o que movimenta o mercado.

Distribuição e Crescimento Regional

O mercado de gás inerte mostra diferentes demandas regionais. A América do Norte e a Europa possuem grandes participações devido aos seus setores industriais avançados, enquanto a região da Ásia-Pacífico está emergindo rapidamente, impulsionada pela industrialização acelerada e o crescimento do setor manufatureiro. As empresas estão cada vez mais focadas em colaborações estratégicas e avanços tecnológicos para atender às necessidades variáveis de seus clientes e garantir uma produção eficiente.

Principais Fatores de Crescimento do Mercado

Aumento nas Aplicações Industriais
O crescimento na demanda de gases inertes, como argônio e nitrogênio, é impulsionado por indústrias como fabricação de metais, eletrônicos e embalagem de alimentos.

Maior Demanda em Processos de Soldagem
Esses gases são cruciais em aplicações de soldagem, fornecendo uma atmosfera protetora que evita oxidação e contaminação e garante maior durabilidade.

Expansão na Indústria de Petróleo e Gás
No setor de petróleo e gás, gases inertes são utilizados para completar poços e manter níveis de pressão seguros, gerando maior demanda.

Desafios e Restrições

Altos Custos de Produção
A produção de gases inertes de alta pureza é custosa, o que pode limitar a expansão em algumas regiões.

Regulamentações Ambientais Rigorosas
Regras ambientais sobre emissão de gases de efeito estufa podem afetar a operação e crescimento desse mercado.

Disponibilidade Limitada de Matérias-Primas
A escassez de matérias-primas para produção pode dificultar a estabilidade de preços e fornecimento.

Tendências no Mercado de Gás Inerte

Avanços Tecnológicos
Novas tecnologias em separação de gases e métodos de produção têm melhorado a eficiência, tornando o mercado mais acessível.

Foco em Práticas Sustentáveis
A crescente conscientização ambiental incentiva o uso de gases inertes em aplicações ecológicas, como sistemas de energia renovável.

Expansão em Mercados Emergentes
A industrialização rápida em economias emergentes cria oportunidades, com investimentos em infraestrutura e fabricação em alta.

Conclusão

Esses gases são, sem dúvida, grandes aliados onde a segurança e a proteção são prioridade. A estabilidade dos gases inertes faz deles uma escolha indispensável, seja para proteger equipamentos sensíveis contra incêndios ou para criar condições controladas em várias indústrias. Conhecer e utilizar gases inertes é essencial para criar ambientes mais seguros e eficientes.

O que é proteção passiva e ativa contra incêndios?

Quando falamos em segurança contra incêndios, um tema essencial é o conceito de proteção passiva e ativa. Ambas são fundamentais para minimizar danos e proteger pessoas e bens, mas atuam de formas distintas e complementares. Neste artigo, vamos explorar o que caracteriza cada tipo de proteção, como elas funcionam e a importância de integrá-las para garantir a segurança de espaços comerciais, residenciais e industriais.

O Que é Proteção Passiva Contra Incêndios?

A proteção passiva consiste em um conjunto de medidas e estruturas que visam retardar a propagação de chamas, fumaça e calor, criando barreiras e protegendo áreas específicas. O objetivo principal da proteção passiva é permitir mais tempo para evacuações seguras e facilitar o trabalho das equipes de resgate.

A proteção passiva é implantada durante a construção ou reforma de um edifício e inclui elementos como:

  • Materiais resistentes ao fogo: Revestimentos, isolamentos e acabamentos que retardam o avanço das chamas.
  • Divisórias e paredes corta-fogo: Estruturas que impedem a propagação do fogo entre diferentes áreas do edifício.
  • Portas corta-fogo: Portas especialmente projetadas para resistir ao fogo, vedando áreas e protegendo rotas de fuga.
  • Vedação de passagens de cabos e dutos: Barreiras que evitam a propagação de chamas através de aberturas, principalmente em prédios com sistemas elétricos e de telecomunicações complexos.

Por não depender de acionamento manual ou automático, a proteção passiva é sempre eficaz, desde que esteja devidamente mantida e instalada. Ela é como um escudo, preparado para agir de forma constante e invisível.

O Que é Proteção Ativa Contra Incêndios?

A proteção ativa, por outro lado, envolve sistemas e equipamentos que detectam, alertam e combatem o incêndio. Diferente da proteção passiva, a proteção ativa depende de um acionamento (automático ou manual) para funcionar, e pode incluir tanto medidas preventivas quanto de combate direto ao fogo.

Exemplos de proteção ativa incluem:

  • Sistema de alarme de incêndio: Equipamentos de detecção de fumaça e calor que alertam pessoas e ativam outros sistemas de segurança.
  • Sprinklers: Sistemas de chuveiros automáticos que liberam água em caso de incêndio, ajudando a controlar ou extinguir as chamas.
  • Extintores de incêndio: Equipamentos manuais usados para combater pequenos focos de incêndio.
  • Sistema de supressão de incêndio: Tecnologias que utilizam agentes químicos, gases ou névoa de água para controlar incêndios em áreas específicas.

Esses sistemas são críticos para uma resposta rápida e eficaz, podendo evitar que um princípio de incêndio se transforme em um desastre.

Por Que a Combinação de Proteção Passiva e Ativa é Fundamental?

A integração de proteção passiva e ativa é a chave para uma segurança completa. Enquanto a proteção passiva atua na contenção e permite mais tempo de resposta, a proteção ativa realiza a detecção e combate diretamente o incêndio. Em um Data Center, por exemplo, paredes corta-fogo podem conter o fogo, enquanto um sistema de supressão de incêndio atua para extingui-lo sem causar danos aos equipamentos críticos.

Além disso, uma abordagem integrada ajuda a atender às regulamentações de segurança e pode reduzir os custos de danos e reparos em caso de incêndio.

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